Prefeito recebe visita da Confederação Geral Italiana do Trabalho

Trabalho

Publicação:23/08/2011
Vanessa Oliveira
da redação

Foto: Valmir Franzoi

O prefeito de São Bernardo do Campo recepcionou nesta terça-feira (23/8), no Paço Municipal, uma delegação da Confederação Geral Italiana do Trabalho (CGIL), chefiada pelo secretário-geral do governo da região da Lombardia, Giovanni Marco Mauro Baseotto. O secretário de Relações Internacionais também participou do encontro.

A visita da comitiva italiana, composta por 13 delegados da Confederação, faz parte de uma programação de estudo e aprofundamento da situação econômica e social do Brasil. Além das prefeituras de São Bernardo e Diadema, o grupo visitou a sede da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e participou de um seminário no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, também em São Bernardo. A comitiva já percorreu cidades como Belo Horizonte e Rio de Janeiro em encontros com centrais sindicais e órgãos públicos voltados às áreas de desenvolvimento econômico, social e trabalho.

Na ocasião, o chefe do Executivo destacou o quanto são importantes agendas desse tipo a fim de consolidar as relações internacionais, principalmente quando as nações precisam traçar estratégias globais para não afetar ainda mais o mundo do trabalho e as classes menos favorecidas.

"É preciso combater a crise econômica estabelecendo mecanismos que levem em consideração a inclusão das pessoas, pensar em políticas industriais que não prejudiquem os trabalhadores e os menos favorecidos. Esse foi o modelo adotado no Brasil nos últimos anos e o que nos ajudou a enfrentar a crise mundial em 2008", citou.

Para Giovanni Baseotto, São Bernardo é uma das cidades mais representativas do País e, portanto, não podia ficar de fora do roteiro da Confederação em busca de opiniões e perspectivas para vencer a crise européia. "A cada ano um grupo da CGIL visita um país para troca de experiências dentro do processo de globalização. Sabemos das potencialidades do Brasil e do seu histórico sindical e queremos entender a realidade do País sob a ótica dos trabalhadores", comentou.