O prefeito de São Bernardo do Campo, Luiz Marinho (PT), retornou na manhã desta terça-feira à avenida Índico, onde um prédio desabou matando pelo menos uma criança de aproximadamente 3 anos e deixando seis feridos. Marinho, que havia estado na região horas antes, reafirmou que a construção era regular e tinha toda a documentação exigida pela prefeitura. "A documentação do prédio estava em ordem. A edificação possui a licença do Corpo de Bombeiros e o laudo de segurança e estrutura válido até o próximo mês de julho."
Sobre possíveis obras no edifício que poderiam ter causado o desabamento, o prefeito afirmou que conversou com o sindico e que ele garantiu que não havia nenhuma em andamento, apenas um trabalho de pintura em um dos andares.
O edifício começou a ser construído em 1972 e foi entregue em 1978. De acordo com Marinho, desde então, o prédio conta com documentação regular. "Não há histórico de problema. Se nesse período houve alguma construção irregular, não dá para saber. Segundo o sindico, não houve."
Após trabalhar a noite toda no resgate de possíveis vítimas, o comando do Corpo de Bombeiros decidiu liberar parcialmente a avenida Jurubatuba, uma das mais importantes vias da região e que passa em frente ao Edifício Senador, local do desabamento. Uma nova máquina, de porte menor, deve chegar ao local para acelerar a retirada do entulho.
O tenente-coronel Roberto Rens, dos Bombeiros, optou pela liberação, considerando não haver riscos para os motoristas que passam pelo local. "Não é preciso parar São Bernardo. É um risco calculado", disse. Ao todo, três faixas foram liberadas e outras quatro permanecem interditadas.
Segundo o prefeito Luiz Marinho (PT), acredita-se que uma infiltração na última laje possa ter causado o desabamento parcial. Ao menos 13 lajes, do total de 14 andares, desabaram.
"É possível que uma infiltração tenha provocado rompimento na última laje. Com o sobrepeso [do material] outros andares foram comprometidos. Mas ainda é prematuro falar em causas. Só o laudo poderá apontá-las", afirmou Luiz Marinho.
Marinho disse também que ainda é cedo para dizer se haverá implosão do edifício. A estrutura da edificação ainda está intacta, mas os bombeiros não descartam a possibilidade de novos desmoronamentos.
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